Isto que os pais fazem é um perigo para os bebés, segundo estudo

É UMA COISA RECORRENTE E APARENTEMENTE BANAL, MAS QUE PÕE EM CAUSA A SAÚDE DOS BEBÉS

Jéssica Santos
Jéssica Santos


A maneira mais rápida de aquecer alimentos e bebidas também pode ser o caminho mais rápido para a ingestão de grandes quantidades de partículas de plástico, segundo um novo estudo realizado pela Universidade de Nebraska-Lincoln, nos Estados Unidos.

Mães e pais, atenção, porque colocar no micro-ondas alguns recipientes de comida para bebés pode ser prejudicial. Este estudo começou em 2021, ano em que Hussain, o líder desta pesquisa, se tornou pai.

Embora pesquisas anteriores tenham investigado a libertação de partículas de plástico de recipientes para aquecer comida, Hussain percebeu que nenhum estudo tinha examinado os tipos de recipientes que o próprio comprava (e milhões de outros pais também) para aquecer comida de bebé.


Foi aí que se abriu toda uma porta para um novo mundo de conhecimento.

Os investigadores realizaram testes em recipientes feitos de um tipo de plástico reutilizável chamado polietileno, que é frequentemente vendido como porta-papas ou caixas herméticas. Durante o estudo, e para simular produtos lácteos, como leite ou alimentos relativamente ácidos, os cientistas colocaram água destilada ou ácido acético nos recipientes em questão, que foram depois ao micro-ondas com a potência máxima de mil watts, por um período de três minutos.



Os resultados não foram os mais animadores: foi verificada a presença de indícios de micro e nanoplásticos nos recipientes aquecidos. E o que torna essas partículas preocupantes é o seu tamanho extremamente reduzido, inferiores a um milímetro. Eles são tão pequenos que podem ser facilmente ingeridos por células do corpo humano.

Ao avaliarem o impacto da ingestão dessas partículas em células renais, os pesquisadores descobriram que, após 48 horas, 77% das células expostas haviam morrido.

"Tenho esperança de que chegará o dia em que esses produtos exibirão rótulos que digam 'sem microplásticos' ou 'sem nanoplásticos'", disse Hussain no estudo.




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