Primor gera polémica com newsletter para celebrar a segunda-feira mais triste do ano. Terá sido um erro?

Esta segunda-feira foi a mais triste do ano e, para a celebrar, a Primor enviou uma newsletter no mínimo caricata e que gerou muita polémica nas redes sociais

Jéssica Santos
Jéssica Santos


Esta segunda-feira, conhecida como Blue Monday, a segunda-feira mais triste do ano, os assinantes da newsletter da Primor, marca conhecida de cosmética, depararam-se com um email no mínimo caricato.


O título do email, enviado a todos os subscritores da Primor, anunciava um generoso desconto de 10% em todo o site, mas a escolha de palavras foi, no mínimo, ousada. A sugestão, em letras garrafais, era nada mais, nada menos do que "mandar a 'Blue Monday' pro c...". Sim, exatamente!

Nas redes sociais, especialmente no LinkedIn, as reações não se fizeram esperar. As teorias são variadas, desde uma possível falha na tradução da mensagem original em espanhol até uma estratégia de marketing arrojada para criar buzz. Alguns até especulam sobre a possibilidade de ser uma jogada à moda de "não me importo que falem mal de mim, desde que falem".


Até ao momento, a Primor optou pelo silêncio, deixando o público a questionar se a escolha de palavras foi intencional ou um descuido. Porém, no Linkedin, surgiu a publicação de Mariana Côrte-Real, acionista administrativa na Primor, que revela que este golpe foi muito e bem pensado: "Gerada a polémica da Newsletter nos emails enviados aos clientes Primor, se ler bem insultamos uma segunda-feira triste, "Blue Monday", não insultamos nenhum consumidor! Objetivo esse que foi captar a atenção dos consumidores e abrirem os emails, o que realmente resultou a nível de vendas nesta segunda feira!".



Palavras para quê? Mariana Côrte-Real pôs fim a este mistério. Esta newsletter, que vai entrar na lista das newsletters mais ousadas de sempre, foi pensada e não se tratou de um erro de tradução.


Enquanto isso, a informação na loja online foi rapidamente retificada, mas não antes de causar um alvoroço entre os consumidores. Nem todos gostaram desta abordagem ousada da marca e são muitas as reclamações no Portal da Queixa, que descrevem a campanha como "comunicação ofensiva", "marketing com linguagem desadequada" e até mesmo "publicidade ofensiva".




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