Treinadora de futebol feminino canadiano afastada dos Jogos Olímpicos por escândalo

Outros dois elementos já tinham sido afastados pelo mesmo motivo



A atleta olímpica britânica, Charlotte Dujardin foi afastada dos Jogos Olímpicos Paris 2024 em virtude de um vídeo, publicado nas redes sociais, onde aparece a maltratar um cavalo.


As punições, ao que parece, não se ficam por aqui, e agora há mais um nome a juntar à lista.


A treinadora principal de futebol feminino canadiano, Bev Priesman, foi afastada dos Jogos Olímpicos esta sexta-feira, dia 26 de julho, depois de um alegado escândalo de espionagem que envolve drones.


Nas últimas 24 horas, informações adicionais chegaram ao nosso conhecimento sobre o uso anterior de drones contra adversários, antes dos Jogos Olímpicos Paris 2024. No seguimento destas novas revelações, a federação canadiana de futebol decidiu suspender a treinadora principal de futebol feminino, Bev Priestman, até ao final dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, e até à conclusão da nossa investigação externa independente”, revelou o secretário-geral da federação canadiana de futebol, Kevin Blue, citado no comunicado do Comité Olímpico Canadiano.


No âmbito deste escândalo, já tinham sido afastados outros dois elementos da equipa. Joseph Lombardi, analista que operou o drone que, ao que tudo indica, espiou o treino da Nova Zelândia, a primeira adversária do Canadá nos Jogos, e Jasmine Mander, assistente técnica a quem reportava.


A decisão foi tomada pelo Comité Olímpico Canadiano e anunciou, no mesmo comunicado, que o treinador-adjunto, Andy Spence, vai substituir a treinadora canadiana e liderar a equipa em Paris.


Bev Priesman, de 38 anos, já tinha recusado assistir ao primeiro jogo da seleção canadiana no torneio, que venceu a disputa por 2-1, por alegar responsabilidade indireta no que aconteceu.



(Imagens: Reuters e iStock)




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