Isto não é ficção científica, apesar de vivermos certas situações, por estes tempos, que pensaríamos, à partida, só poderem acontecer lá para 3024.

Quem o diz é a NASA, através do seu astrofísico Adam Kobelski, como se pode ler no site da SIC Notícias.

Adam Kobelski diz que “é interessante lembrar que Galileu observou essas luas com uma ótica do século XVII", agora “com uns bons binóculos será possível ver as faixas (pelo menos a faixa central) e três ou quatro dos satélites (luas)”.


Então, o que é que vai acontecer, de acordo com a NASA, citada pela SIC Notícias, é o seguinte:

Júpiter é o planeta maior do sistema solar e vai aproximar-se da Terra ao ponto de ficar, no céu, mais brilhante do que a “nossa” própria Lua.

E esta rara proximidade - “só” 590 milhões de quilómetros - vai permitir com que este seja visível, tal como quatro das suas várias luas. São elas Io, Europa, Ganímedes e Calisto. Diz a NASA que "Júpiter tem 53 luas com nome, mas os cientistas acreditam que são 79 as luas detetadas, no total".

Seja como for, o que vai ser possível ver na próxima segunda-feira, dia 26 de setembro, são Júpiter e quatro das suas muitas luas. Isto porque “nesse dia, Júpiter entrará em oposição, ou seja, do ponto de vista da Terra, a oposição acontece quando um objeto astronómico sobe a leste enquanto o Sol se põe a oeste, colocando o objeto e o Sol em lados opostos da Terra”, explica a NASA.


Portanto, ao cair do dia de hoje, assim que o sol começar a desaparecer, Júpiter assomará, brilhante, no céu, até mesmo mais do que a “nossa” Lua.

Então, se o tempo se mantiver limpo, veremos, de acordo com a NASA, o maior planeta do nosso sistema solar, Júpiter, como ainda quatro das suas luas (estas, em princípio, só com binóculos).


É um fenómeno raro.