Só estreia em maio, na Netflix, mas já está a dar muito que falar.

Bastou lançar o trailer desta nova série no Youtube para começar a dar que falar. A reação do público foi de tal forma negativa que a Netflix teve de desativar os comentários do vídeo.

Ao longo dos episódios, esta série documental vai contar a história de Cleópatra, rainha do Egito que viveu entre os anos 69 a 30 antes de Cristo. Só que há um pormenor que despoletou uma onda de críticas: o facto de a protagonista ser interpretada por uma atriz negra, Adele James.



"Cleópatra nasceu em Alexandria, Egito, na dinastia ptolomaica, descendente de gregos. Ela não era negra. Não estou contra os negros, é simplesmente um alerta para preservar a história e a integridade dos egípcios e gregos", diz um utilizador sobre a série, citado pelo site Unilad.


"A Netflix está a fazer uma série sobre uma rainha Cleópatra negra, que era grega" ou "A Netflix está a promover um documentário sobre a rainha Cleópatra de forma totalmente errada. Ela era grega" são outros comentários partilhados nas redes sociais.



Historicamente, a rainha pertencia a uma família grega.

Sabe-se que o pai era o general grego Ptolemeu XII Auleta, que governou o Egito durante os anos 80 a 58 antes de Cristo.

Quanto à origem da mãe, é desconhecida. Segundo o site Techtudo, os historiadores acreditam que fosse a egípcia Cleópatra V Tryphaena. No entanto, esta informação ainda não é certa e, por isso, não se sabe se Cleópatra era definitivamente grega, ou seja, branca ou mestiça.



(Imagens: Youtube)