Já andas com o bichinho de voltar aos festivais de música? De vibrar com os teus artistas favoritos, de dançar até te cansares e de cantares até não teres voz? Percebemos-te muito bem, mas parece que vais ter de esperar mais uns meses!


Desde que a pandemia se instalou em Portugal, em março, os festivais de música e os espetáculos ao ar livre foram suspensos até 30 de setembro, mas a proibição foi, agora, prolongada até 31 de dezembro deste ano.


Face ao aumento do número de casos por Covid-19 no nosso país, o regresso de festivais e eventos ao ar livre, pelo qual anseias há algum tempo, vai ter de ficar, mais uma vez, para mais tarde.



O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, anunciou, esta quinta-feira, depois da reunião de Conselho de Ministros, que a realização de festivais e espetáculos em recintos cobertos ou ar livre vai continuar a ser proibida até ao final do ano. Mas, isto não se aplica totalmente aos eventos que estão já reagendados para este ano!


"No caso de festivais reagendados ou cancelados, podem continuar a ser emitidos vales, com validade até 31 de dezembro de 2021, podendo ser utilizados na aquisição de bilhetes de ingresso para o mesmo espetáculo a realizar em nova data ou para outros eventos realizados pelo mesmo promotor" refere a Inspeção-Geral das Atividades Culturais, no site oficial.


Apesar de a proibição se manter, nem tudo está perdido! Existem algumas exceções para a realização de espetáculos de natureza análoga, que “podem excecionalmente ter lugar, em recinto coberto ou ao ar livre, com lugar marcado”.


"É possível realizar eventos nas condições que sejam definidas em diálogo com as autoridades de saúde e com as forças de segurança" disse o ministro da Economia.


Para além do prolongamento da proibição dos festivais e eventos ao ar livre, o Conselho de Ministros decidiu, esta quinta-feira, o alargamento da situação de contingência em Portugal, até dia 14 de outubro.


Pode ser difícil para alguns e, sobretudo, para os profissionais do mundo do espetáculo, que estão sem trabalho há meses. Mas, são regras e medidas de prevenção necessárias para o momento que o nosso país está a ultrapassar.


Precisamos de combater este vírus o mais rapidamente possível e com todas as armas que estão ao nosso alcance, como a utilização de máscaras, o distanciamento social e a lavagem frequente das mãos.