Entre o género feminino e masculino, há pessoas que não se identificam nem com um ou outro. E, por isso, a partir de dia 11 de abril, têm a oportunidade de colocar um "X" em vez de escolher "masculino" ou "feminino", na hora de fazer um passaporte, nos Estados Unidos.


Esta mudança surge na sequência de uma promessa que a Casa Branca fez em outubro do ano passado e que se inclui numa série de iniciativas para facilitar procedimentos administrativos de pessoas transgénero. A par desta iniciativa, vai ser também instituído que as pessoas transgénero não vão ter de mostrar uma declaração do médico para atualizar a sua identidade de género nos serviços da Segurança Social. Vão simplificar-se formulários administrativos e ainda os "scanners" corporais usados em aeroportos para ter em conta pessoas não-binárias e intersexuais.


A propósito destas mudanças, a Casa Branca disse, na sexta-feira, que "os transgénero estão entre as pessoas mais corajosas do nosso país. Mas ninguém deve ter de ser corajoso só para ser quem é". No mesmo comunicado, o Departamento de Estado americano assumiu tornar-se a “primeira agência federal” dos Estados Unidos a oferecer essa opção num documento de identidade oficial.