É conhecido mundialmente por ser o animal que acompanha Ash, o protagonista de "Pokémon", uma série também ela conhecida nos quatros cantos do mundo. Todos aqueles que acompanham o mundo que envolve o "Pokémon" e até quem não o faz conhecem o Pikachu, o pequeno, rechonchudo e amarelo animal.


Espalhados por aí, há muitos peluches, camisolas, cartas e disfarces com a cara de Pikachu, mas, nesta história, trata-se mesmo de um cão real.


O dono de uma loja de animais decidiu tingir o pelo do seu cão, Zaza, para este se parecer exatamente igual ao Pikachu. De seguida, levou-o a um jogo de basquetebol entre os Miami Heat e os Minnesota Timberwolves e foi aí que a polémica se deu!


A nova cor do pelo, as orelhas pretas e a face rosada de Zaza - como se de um Pikachu verdadeiro se tratasse - não passaram despercebidos aos espectadores do jogo a contar para a liga de basquetebol norte-americana.


Mais tarde, as imagens chegaram às redes sociais, em especial às da NBA, e as críticas não tardaram a aparecer.


Nos comentários, destacam-se, por exemplo, "isto não está certo", "pobre cão", "isto parece tão errado" e ainda "libertem esse cão". Há quem questione ainda "porque é que há pessoas a tingirem o pelo dos cães para receberem atenção?".



Após as críticas, o dono de Zaza, Erik Torres, chegou mesmo a ser multado em 200 dólares - cerca de 186 euros - por violar uma lei do condado de Miami-Dade, nos Estados Unidos, tal como escreveu o jornal Daily Mail. Esse documento, de acordo com o mesmo jornal, "afirma que é ilegal possuir qualquer animal tingido ou artificialmente colorido".


O dono alegou que apenas queria fazer uma surpresa à sua filha que é uma grande fã do "Pokémon" e que desconhecia essa lei. E ainda afirmou que utilizou uma tinta segura para o tingimento do pelo do cão e que não o fez sozinho, ou seja, enviou-o para a Califórnia, onde lhe fizeram a mudança de cor.


Apesar da polémica que se gerou e das críticas que recebeu, o dono de Zaza não está arrependido e afirma que vive "num país livre", pelo que não vai voltar atrás. Segundo o próprio, a cor amarela do cão desaparece em seis meses.


Esta não é a primeira vez que Erik Torres vê o seu nome envolvido numa polémica. O homem que é dono de uma loja de animais, a World Famous Puppies, na Flórida, já recebeu várias reclamações e queixas de clientes que alegam que lhes foram vendidos cães doentes.


(Imagens: Instagram)