A situação nas urgências pediátricas, no nosso país, não está fácil. Desde junho que os serviços têm estado condicionados ou até mesmo encerrados, na região de Lisboa, de acordo com o Diário de Notícias.
É o caso das urgências pediátricas do Hospital Beatriz Ângelo, que está a funcionar apenas de segunda a quinta-feira, entre as 9h e as 21h, até setembro. Se alguma criança precisar de cuidados médicos, depois destas horas, terá de se dirigir ao Hospital da Estefânia ou ao de Santa Maria.
Essa teria sido a viagem que uma mãe, com o filho nos braços, faria se não tivesse sido ajudada por um agente do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública.
O agente, identificado como Rúben Aires, pertencente à Divisão Policial de Loures, apercebeu-se de que esta mãe estava desesperada, uma vez que tinha consigo o filho com um traumatismo craniano.
O mesmo agente não permitiu que a mulher se fosse embora sem receber ajuda médica e, por isso, mandou parar o seu carro e pediu para que encostasse no parque de ambulâncias.
Dentro do carro, encontrava-se "uma mãe a chorar, com uma criança ao colo a escorrer sangue da cabeça". Uns segundos depois, um médico das urgências dirigiu-se ao carro e prestou ajuda.
A prontidão do agente Rúben Aires foi enaltecida através de uma nota enviada à PSP, que a partilhou no Facebook. Nela, é dito que "este polícia salvou a vida daquela criança".
O agradecimento ao rápido socorro deste agente da PSP valeu-lhe vários outros elogios, na caixa de comentários da publicação. Lê-se, por exemplo, "um bem-haja", "obrigada, sr. Rúben Aires", "de louvar", "um polícia com espírito de missão".