Foi na rubrica "Atualidade" do programa "Dois às 10", que co-apresenta com Maria Botelho Moniz, que Cláudio Ramos mostrou a sua indignação, em direto.


Na reta final do programa, uma das notícias comentadas foi a de um fogo de artíficio lançado num casamento, que provocou um incêndio, em Pedrouços, na Maia. O incêndio não só destruiu mato como também chegou a algumas habitações. Numa delas, uma família ficou mesmo desalojada, tendo sido abrigada numa pensão.


Este incidente deixou Cláudio Ramos revoltado e levou-o a criticar a utilização de fogo de artíficio, em várias ocasiões.


O apresentador, em conversa com os comentadores Vera de Melo, Vítor Marques e Sofia Matos, começou por dizer que toda a situação "é uma falta de noção".


Questionou também "se os fogos estão aí todos os dias, mas porque é que este país permite fogo de artifício? Mas que beneficio traz o fogo de artifício a qualquer pessoa?"


A comentadora Sofia Matos concordou e argumentou que, "em épocas quentes, de perigo de incêncio rural ou florestal, não deveria haver lançamento de fogo".


O problema é, segundo a mesma comentadora, que "o ser humano é prevaricador, ainda que não exista autorização (...), isto continua a acontecer, gosta de violar regras". Além disso, o ser humano "está sempre mais preocupado com o efeito de espetáculo que causa".


A solução para todos os comentadores, incluindo Cláudio Ramos, passa pelos responsáveis pagarem a fatura "que se gastou em gasolina, em hospitais para tratar as vítimas, em água, em limpeza, na mobilização de pessoas - GNR, bombeiros, INEM".


Por fim, o apresentador do "Dois às 10" afirmou que, no seu ponto de vista, "a dona da quinta ou o dono, que já devia ter vindo dar a cara, e a pessoa que lança o fogo são os responsáveis!" e este caso é, nas suas palavras, "uma tristeza".



(Imagens: Reprodução de vídeo)