Os últimos tempos têm sido desafiantes para vários autores que têm visto alguns dos seus livros banidos de escolas.


Alguns deles são "Beloved", de Toni Morrison, um romance de 1987, que venceu o prémio Pulitzer, e fala sobre a escravidão ; "The Family Book", de Todd Parr, um livro para crianças sobre a diversidade de famílias, e até a versão gráfica d' "O Diário de Anne Frank".


Estes e mais alguns livros foram proibidos de ocupar espaço nas bibliotecas e nas salas de aulas de escolas americanas. Isto porque alguns grupos se levantaram contra a leitura de livros que consideram ser inapropriados.


Para fazer frente a estas medidas, a cantora Pink decidiu juntar-se à ONG Pen America, que se dedica à defesa da liberdade de expressão dos autores.


Como tal, vai oferecer 2 mil cópias de quatro livros que foram proibidos de algumas escolas da Flórida, nos EUA, nos dois concertos que vai dar, este mês, neste estado.


Para Pink, citada pela BBC, "os livros têm sido uma alegria especial desde miúda" e, por isso, não está disposta a "ficar parada enquanto os livros são proibidos nas escolas".


Foi através de um direto que Pink anunciou que é contra esta proibição e que tudo não passa de "censura". Também a CEO da ONG Pen America, Suzanne Nossel, revelou, no mesmo direto, que "esta é uma onda que está a tomar conta do país, das escolas das bibliotecas, (...) estão atrás de livros sobre crianças negras, histórias de famílias LGBTQ, livros sobre bebés, sobre animais".



A Pen America revelou, de acordo com a BBC, que a Flórida teve o maior número de casos de proibição de livros - mais de 1400 - e o maior número de escolas - 33 - que baniram livros no último ano letivo.


(Imagens: Reuters)