As provas e exames nacionais vão passar a ser online

O IAVE ANUNCIOU QUE, EM 2025, OS ALUNOS VÃO PASSAR A FAZER OS EXAMES E AS PROVAS EM COMPUTADORES

Madalena Costa
Madalena Costa


É o fim das provas e exames nacionais em papel! A partir de 2025, milhares de alunos portugueses já não têm de se preocupar em levar caneta e folha de ponto para os exames e provas.



O Instituto de Avaliação Educativa, mais conhecido por IAVE, anunciou que os alunos vão passar a fazer os respetivos exames e provas através de computadores. Após algumas "experiências pequenas", o IAVE vai avançar, de acordo com a agência Lusa, citada pela "CNN Portugal", com o "projeto DAVE- Desmaterialização da Avaliação Externa, que prevê que dentro de cinco anos todos os alunos do ensino obrigatório realizem as provas e exames nacionais em formato digital."


Em 2018, foi testada esta nova modalidade numa prova de aferição de Matemática de 8.º ano que foi feita em formato digital e em papel e cerca de 2500 alunos completaram-na através do computador. Em 2019, houve um outro projeto-piloto em algumas escolas onde as provas de aferição foram digitalizadas e a classificação aconteceu em suporte eletrónico. Já em 2021, aconteceu o "estudo diagnóstico das aprendizagens a alunos dos 3.º, 6.º e 9.º anos" também em formato digital.


O resultado foi satisfatório e, por isso, o IAVE quer que tal aconteça a nível nacional, em 2025.


De acordo com este novo projeto, o próximo ano letivo (2022/2023) já vai ter as provas de aferição do 2.º, 5.º e 8.º anos em formato digital para todos os alunos, sendo que de fora vão ficar apenas as provas de Expressão Artística e de Educação Física. No ano letivo seguinte (2023/2024), vão ser os alunos do 9.º ano a realizarem as provas finais de ciclo em formato digital. E em 2024/2025, os alunos do secundário vão juntar-se a todos os outros nesta nova modalidade.


Para o IAVE, este projeto não é "uma mera transposição para o suporte digital de metodologias, didáticas e técnicas de avaliação analógicas e tradicionais, mas de uma mudança de paradigma”.


É desta que os alunos vão trocar as canetas e as folhas de ponto pelos teclados!




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