Marca de vestidos de noiva faz anúncio com duas mulheres, perde seguidores e responde com vídeo impactante

No mês do orgulho LGBTQIA+, foram várias as marcas que escolheram mostrar o seu apoio à comunidade, de diversas formas. A Pronovias, uma marca de vestidos de noiva, decidiu abraçar a diversidade e a igualdade com várias fotografias e vídeo de um casal de noivas, Andrea e Mireia. "Hoje, celebramos o amor de Andrea e Mireia, abraçando a beleza da sua jornada única juntas. Parabéns e muitas felicidades ao lindo casal", lê-se na descrição.

O vídeo é uma celebração do amor entre duas pessoas que encontraram a felicidade uma na outra, mas acabou por gerar outro tipo de reações menos favoráveis. A publicação foi alvo de algumas críticas e a marca perdeu até alguns seguidores. "Não posso seguir-vos porque esta publicação é completamente incompatível com os vossos valores, postura e marca. Vou deixar de vos seguir", lê-se.

Também se fizeram ouvir vozes de apoio: "Adoro que haja pessoas a anunciar que vão deixar de seguir esta página. Ninguém quer saber, podem sair de forma silenciosa que ninguém se importa. Estou orgulhosa de ter comprado o meu vestido nesta loja tão inclusiva".

Parte do feedback negativo fez com que a Pronovias respondesse à polémica. "Temos muito orgulho em apoiar todas as pessoas que acreditam no amor, sem diferenciar ninguém por qualquer motivo. Os comentários negativos no nosso último post, onde duas namoradas estão apaixonadas e a irradiar felicidade, fizeram-nos perceber que temos de continuar a promover 'Love is Love' como a marca líder mundial no setor nupcial porque o ódio nunca vencerá o amor verdadeiro", disse num comunicado, citado pelo site espanhol Mujer.

Nas redes sociais, fizeram um vídeo, onde primeiro publicaram o look de cada uma separadamente, em publicações diferentes, e os muitos comentários positivos que receberam, e depois os comentários homofóbicos que surgiram nas fotografias em que surgem juntas. Terminaram com a frase que resume tudo: "O amor não discrimina e nós também não".