Diz o IPMA que “O pólen é parte do sistema reprodutor masculino das plantas e participa na reprodução sexuada das mesmas. Algumas plantas utilizam o vento como agente disseminador do pólen (plantas anemófilas). Estas, durante a sua época polínica, emitem enormes quantidades de pólen para a atmosfera. Esse pólen pode desencadear doença alérgica respiratória nos indivíduos suscetíveis.”


Ora, estar na primavera - a “época polínica” - com fortes rajadas de vento - “agente disseminador do pólen” - só pode potenciar uma forte presença de pólen no ar. Quem sofre de alergias sabe do que falamos e ressente-se bastante em tempos como estes.


Para saberes que tipo de pólen te atormenta, agora, podes ver aqui, na Rede Portuguesa de Aerobiologia, quais é que andam no ar, na semana até 21 de abril, em várias cidades portuguesas.

Na região do Porto, por exemplo, “os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com predomínio dos pólenes das árvores carvalho, pinheiro e bétula, e da erva urtiga” e na zona de Lisboa, "os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com predomínio dos pólenes da árvore carvalho e da erva urtiga, seguidos pelos pólenes das árvores oliveira e pinheiro e da erva parietária."

Podes ver o que anda no ar, na tua cidade!


Estes microscópicos grãos, o pólen, espalham-se pela atmosfera - a polinização - e não são visíveis a olho nu. Esta é a forma de as plantas garantirem a subsistência das espécies, através do cultivo em outros locais, justamente levada pelo vento. Quando o vento é forte, como acontece por estes dias, o pólen anda no ar de uma forma mais intensa e veloz.


Se és alérgico ao pólen conheces os sintomas!

Espirros, comichão nos olhos e no nariz, que também pode ficar congestionado e com pingo, tosse e alguns sintomas eventualmente mais fortes, que podem necessitar de assistência médica.


Prepara-te para estes dias, se sofres de alergias. A máscara ajuda.