Assim que um casal sabe que vai receber nos braços uma criança, dali a nove meses, começa, desde logo, a pensar no nome que lhe vai dar. Para alguns, o nome é escolhido pela mãe, para outros é pelo pai e, ainda para outros, é na altura do nascimento que se decide.


O nome que está, à partida, definido é o apelido. Em Portugal, há quem coloque um da mãe e um do pai e há quem coloque dois de cada um (ou mais!).


No Reino Unido, o que é mais comum é colocar apenas e só o apelido do pai, sendo que é menos habitual colocar o da mãe, de acordo com o serviço de registo daquele país.


E é, perante o facto de a maioria dos britânicos utilizar apenas o nome do pai, que uma advogada decidiu falar mais alto. Trata-se de Charlotte Proudman, que se tornou viral ao pedir, no Twitter, que "as mulheres grávidas deem ao bebé o seu apelido".


A advogada escreveu que as mães carregam "os bebés durante 9 meses, deram luz e são responsáveis pela criança para o resto da vida". Posto isto, questionou: "Porque é que o apelido do pai é mais importante do que o seu?"


A opinião desta advogada causou tanta polémica que a sua publicação chegou a mais de 6 milhões de pessoas e levou-a a ser entrevistada em vários programas da televisão britânica.



Com a repercussão desta opinião nas redes sociais e também na televisão, rapidamente, houve críticas e elogios.


De um lado, as críticas afirmam, por exemplo, "vou dar o nome do meu marido ao meu filho, pare de dizer às mulheres o que fazer", "sinto-me orgulhosa de ter o apelido do meu pai", "tudo certo, mas criem o vosso filho sozinho então", "os homens não têm nenhum papel nem reconhecimento no nascimento do filho?"


Por outro lado, houve muitas mulheres, principalmente, a afirmarem que seguiram a opinião da advogada. Lê-se, por exemplo, "fiz exatamente isto" e "quem me dera que a minha mãe tivesse feito isto."


No entanto, houve outros internautas que escreveram que o apelido da mulher é o do seu pai, logo, mesmo querendo seguir o que disse Charlotte Proudman, o "problema" será o mesmo. Também surgiram algumas piadas com o apelido desta advogada, que, em tradução livre, significa "homem orgulhoso".