Atualmente, existe uma grande preocupação com a procura do dia-a-dia perfeito, para conciliar a vida pessoal com a profissional.

Há, cada vez mais, uma grande atenção com o bem-estar psicológico, sem pôr de parte o físico e a alimentação saudável. Estamos constantemente expostos a uma vida corrida e o que as pessoas procuram é a calma no meio do caos.

A Remote realizou o Índice Global de Equilíbrio entre Vida e Trabalho 2023, de acordo com a BBC, que agregou os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), onde surgem conclusões sobre como é utilizado o tempo fora do trabalho em vários países.

Em primeiro lugar na lista, está a Nova Zelândia, com 26 semanas pagas de licença de maternidade, 32 dias de férias por ano e 80% de subsídio de doença.

Na Nova Zelândia, o salário mínimo é elevado (aproximadamente 4.300 euros) e os trabalhadores têm direito a generosos dias de férias por ano.

Um fator muito importante para a qualidade de vida dos neozelandeses está relacionado com a cultura intrínseca do país que valoriza o tempo em família em detrimento da vida profissional. As principais prioridades dos neozelandeses são a família, o bem-estar, a diversão e as viagens

Depois, bem mais perto de Portugal, está a nossa vizinha do lado, Espanha, que surge nesta lista logo a seguir à Nova Zelândia.

Entre as mais valias de ser trabalhador em Espanha estão a quantidade generosa de férias e a grande preocupação com o lazer e cuidados pessoais.



Os dinamarqueses também são privilegiados no que toca às férias anuais extensas, bem como a facilidade para trabalho flexível.

Na Dinamarca, a vida profissional não é sacrificada com o bom aproveitamento da vida pessoal de cada um. O foco é o bem-estar dos trabalhadores porque só assim podem ter um bom aproveitamento nas outras etapas da vida.

França surge no ranking como um país em que se podem vivenciar as duas partes da moeda.

É possível os trabalhadores dedicarem grande parte dos seus dias a atividades exteriores e lazer, mas há empresas que exigem longas horas de trabalho. A cultura dos cafés torna percetível a preocupação com o tempo de qualidade familiar e pessoal.

Por fim, aparece Itália, país conhecido pela vida relaxada e por permitir aos cidadãos desfrutarem de tempo de lazer, onde o trabalho não faz parte do pensamento.

Apesar de aparentar ser tudo ótimo nesta lista de países, o equilíbrio perfeito não existe. Há sempre algo que deve ser melhorado e a cultura é um fator crucial, pois há hábitos difíceis de mudar.