A cara de Avelina Ferreira já é, para muitos portugueses, conhecida, tal é o desespero da família para a tentar encontrar.


Desde o dia em que desapareceu, há cerca de uma semana, que cartazes, apelos e fotografias têm sido partilhados para tentar perceber onde está a mulher de 73 anos.


Tudo aconteceu, na passada terça-feira, dia 12 de dezembro, quando Avelina Ferreira desapareceu da urgência do hospital de São Francisco Xavier, depois de ter sido transportada de ambulância para a unidade de saúde após dois desmaios. Por lá, esteve acompanhada pelo marido, mas foi-lhe dito que tinha de esperar na sala de espera, pois não poderia estar junto da mulher.


Horas depois e sem que ninguém esperasse, Avelina Ferreira, que tem demência moderada, saiu pelo seu próprio pé do local e, até ao momento, está em parte incerta. A família acredita que a idosa está desorientada e, por isso, não consegue regressar a casa.


O caso ganhou tanta dimensão que alguns portugueses - entre amigos e voluntários - se organizaram e foram ajudar nas buscas, que decorrem em Algés, Belém e Restelo, de acordo com uma fonte que falou com a RFM.


Também os meios de comunicação estão a cobrir o desaparecimento de Avelina, e, entre eles, está o Observador, que falou com a filha, Susana Ferreira. Em declarações ao jornal, a filha de Avelina Ferreira acusou a PSP de "não fazer grande coisa" e também o hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, que não se responsabiliza pelo acidente.


Já lá vão oito dias sem a família de Avelina Ferreira saber do seu paradeiro e, como tal, são também muitos os portugueses, entre os quais, figuras públicas, como Laurinda Alves, Madalena Abecasis, entre muitos outros, que têm partilhado apelos e fotografias.



Neste momento, sabe-se apenas que Avelina Ferreira usava um casaco de malha azul escuro, leggings pretas e calçava chinelos de quarto, pelo que se alguém a vir pede-se que informe a família ou as autoridades.


(Imagens cedidas por fonte próxima da família)